Se você já assistiu a filmes do velho oeste ou até mesmo a outros onde aparecem caixeiros-viajantes, terá visto em algum deles a folclórica figura de um vendedor que oferece um elixir milagroso que cura de tudo.
No entanto, se não tem ideia do que estou falando ou quer refrescar a memória, basta assistir ao clipe de Michael Jackson e Paul MacCartney cantando Say, Say, Say:
Havia esses tônicos que eram oferecidos por viajantes como soluções capazes de curar tudo e deixar as pessoas muito mais fortes. Claro que era golpe. O máximo que podemos dizer é que, muitas vezes podia fazer efeito para algumas pessoas através da autossugestão, mas não pelo poder autóctone do líquido especial.
Mas, se havia pessoas que se autoinfluenciavam e conseguiam obter resultados melhores, como isso se dava? Da mesma maneira que se dá hoje: a pessoa acredita e porque acredita, o elixir faz efeito.
Obviamente há limites para isso e o limite quem define é a própria pessoa. Ou seja, há relatos de pessoas que se curaram até mesmo de doenças gravíssimas como o câncer através de bons hábitos e muita autossugestão. Porém, nada acontecerá se a pessoa não tiver fé no processo. Aliás, mesmo com os melhores médicos e as mais eficientes medicações, se um paciente não acreditar que está no caminho para a melhora ou para a cura, o resultado pode ser nulo ou muito abaixo do esperado.
Portanto, a despeito da explicação do que ocorre ou como ocorre, tomemos o fato: quando nós acreditamos, o resultado é extremamente mais profícuo.
Não por acaso as pessoas que têm fé costumam ser melhores realizadoras do que as que não a tem. E fé, neste caso, nada tem a ver com religião, e sim com ter potencial para acreditar. É um círculo virtuoso: se a pessoa acredita, ela gera expectativa. Quem tem expectativas, entra em ação. Quem entra em ação, realiza. Quem realiza, alcança objetivos. Quem alcança objetivos, acredita, tem fé.
Não por acaso, Napoleon Hill em seu livro, Pense e Enriqueça é um dos pioneiros a falar de autossugestão e dos seus resultados. Há mais de um século já há jurisprudência na área, então por que nós teimamos em não acreditar em nós mesmos ou em nossos sonhos?
Porque costumamos pensar que não somos merecedores. E quem não merece não tem recompensa.
Quer mudar isso a partir de agora e de uma vez por todas? Não é difícil, mas você precisa acreditar em mim e realizar um pequeno exercício. No entanto, preste bem atenção no que vou dizer agora: se você costuma não realizar os objetivos e não fizer o breve exercício que eu vou explicar a seguir, pare de culpar o mundo e os outros porque a culpa por continuar não alcançando metas será sua mesma.
Pegue uma folha e um lápis ou caneta e se isole em uma sala onde você não será interrompido por pelo menos meia hora. Nesta folha você irá escrever sem parar pelo menos 30 motivos pelos quais você é grato.
Veja, só pelos ossos, órgãos e membros de nosso corpo podemos ser gratos por dezenas ou centenas deles se lembrarmos de seus nomes.
Faça a lista sem parar. Pelo menos 30 itens. Gratidão pela vida, pelo amor, pela música, pelo cérebro, pelo azul, pela geladeira, pelo computador, por tudo o que quiser. Vá e volte para este texto somente depois que terminar o exercício.
Se você fez o exercício bem feito, terá experimentado uma sensação de regozijo, de alegria interior, talvez de paz ou até mesmo de prosperidade. Mas com certeza você terá gerado hormônios que provocam a cura física, mental e espiritual.
Anote na agenda para repetir este exercício uma vez por semana. E coloque na agenda para fazer uma autoavaliação e comparação de seu estado geral após três meses.
Pela minha experiência, se você fez o exercício bem feito, você irá experimentar melhoras na sua vida nas áreas que deseja e em outras áreas que nem imaginava.
Vamos lá! Seja o capitão de seu próprio destino!
Seja feliz e tenha tempo para as pessoas que você ama!